Veja quais os principais impostos que devem ser pagos por sua loja de autopeças
Neste artigo, você verá quais são os principais impostos que incidem sobre uma loja de autopeças e como eles são cobrados.
Assim como ocorre com qualquer empresa, o processo de abertura de um comércio de peças de carro pode ser uma tarefa bastante complexa. Nesse momento, o empresário precisa considerar várias questões que irão nortear a administração da nova empresa, dentre elas, a decisão do melhor regime tributário para seguir.
Para isso, elaboramos um artigo que busca apresentar quais são os principais impostos que uma empresa do ramo de autopeças deve pagar para que você possa compreender como eles funcionam e qual deles se aplica melhor aos seus negócios.
Dessa forma, a sua empresa poderá crescer mais no mercado e apresentar ótimos resultados.
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Quais os principais impostos que uma loja de autopeças deve pagar?
A carga tributária no Brasil é uma das mais complexas do mundo. Dessa forma, muitos são os impostos que incidem sobre os empreendimentos. Eles podem ser cobrados pela Receita Federal, pelo estado em que se localiza a empresa, e pelo município.
Sendo assim, cada imposto corresponde a um tipo de serviço prestado, bem como questões relativas ao lucro da empresa.
Para uma empresa que comercializa peças de automóveis, os impostos a serem pagos, normalmente, são os seguintes:
IRPJ – Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica;
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços;
CSLL – Contribuição Social sobre Lucro Líquido;
INSS – Instituto Nacional de Seguro Social;
PIS – Programa de Integração Social;
IPI – imposto sobre Produtos Industrializados;
ISS – Imposto Sobre Serviços
Mas como essa quantidade de impostos é cobrada? Confira a seguir!
Os principais regimes tributários existentes no Brasil
Lucro Real
O Lucro Real é aplicado para empresas com faturamento superior a R$78 milhões. Além disso, ele também é destinado para negócios com atividades voltadas para o setor financeiro.
Nesta forma de regime tributário, as alíquotas são calculadas tendo como base o lucro real, ou seja, o resultado da diferença entre receita e despesas.
Com isso, há a possibilidade do lucro sofrer alterações. Isso vai depender muito do faturamento e das despesas da empresa. Por isso, é necessário ter controle sobre o fluxo de caixa para que os tributos sejam pagos sem atrasos.
Lucro Presumido
Este tipo de regime tributário é destinado para empresas que possuem um faturamento anual que não seja superior ao valor de R$78 milhões. É importante destacar que, nesta modalidade, o Imposto de Renda e a CSLL incidem sobre uma alíquota definida pela Receita Federal.
Ele é classificado como um regime tributário mais simplificado, pois ele permite que a Receita Federal determine a base de cálculo do IRPJ e do CSLL apenas com base nas receitas apuradas pelas empresas.
Dessa forma, é possível dizer que nesse enquadramento tributário, é a empresa que presume o faturamento considerando a sua área de atuação.
Simples Nacional
O Simples Nacional talvez seja o regime tributário mais conhecido. Em relação às demais formas de tributação, ele apresenta dois grandes benefícios em relação aos demais: o primeiro refere-se aos valores inferiores das alíquotas, e o outro, está relacionado à simplicidade da agenda tributária. Tudo isso contribui consideravelmente para deixar o controle do gestor mais fácil.
Dessa forma, existe a união de oito impostos e contribuições, deixando o modo de arrecadação bem mais simplificado. Os impostos arrecadados de forma conjunta neste regime tributário são: PIS, Cofins, IPI, ICMS, CSLL, ISS, IRPF e, em alguns casos, INSS patronal.
Porém, é importante salientar que nesse regime de tributação enquadram-se empresas que apresentam uma receita bruta de até R$4,8 milhões.
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